Thursday, November 30, 2006

Cirque du Soleil - BEATLES LOVE

Cirque du Soleil - BEATLES LOVE

"I'D LIKE TO BE UNDER THE SEA IN A OCTOPUS' GARDEN WITH YOU..."


O melhor lugar da cidade para bater um papo, principalmente sobre música, é a loja de Robério lá no centro, a Música Urbana. E quando o papo é com duas das pessoas queridas que mais gostam e entendem de música é que a gente fica com vontade de não sair de lá nunca mais. Daí o post sobre Beatles e Cirque du Soleil, nossa "pauta" de hoje. Sinceramente não queria ter lembrado da existência desse número no Cirque... Fiquei com mais vontade ainda de ver. Pena que provavelmente isso só vai acontecer quando (e se) lançarem o DVD. :(

ps: prestem atenção a parte da música Octopus' Garden, é belíssima!

O cinema e a moda - perfeita união


Tippi Hedren em Os Pássaros de Alfred Hitchcock


Moda e cinema sempre andaram juntos. Moda também sempre foi o espelho dos grandes movimentos da humanidade, assim como das revoluções científicas, sociais, culturais e tecnológicas, sendo o cinema a grande vitrine dessas transfomações.

A indumentária (roupa) existe quase que desde o surgimento do homem. Surgiu por necessidade de proteção e com o tempo adquiriu o poder de diferenciar os nobres dos plebeus. Mas até o século XV as roupas não mudavam com frequência, eram sempre as mesmas modelagens e cores, diferenciavam apenas um povo do outro. Isso tudo mudou com o Renascimento, foi a partir dele que os trajes começaram a mudar com frequência. Antes do Renascimento além dos plebeus não poderem usar os mesmos tipos de roupas que a corte usava, existiam também leis que regulamentavam até a quantidade de tecido, ouro e pedras que uma roupa poderia ter. A moda propriamente dita surge quando os plebeus começam a querer imitar os nobres, que para fugir das imitações começam a mudar freqüentemente as suas roupas.

Com o avanço da tecnologia, e principalmente da comunicação, o mundo evoluiu e a indumentária também. Mas principalmente houve uma evidente evolução na rapidez com que a moda passou a ser disseminada, e essa rapidez ficou mais evidente com a invenção do cinema. Primeiramente por ser mais um meio de comunicação, e em segundo lugar por transformar a roupa e a vida das estrelas num objeto de desejo.

Foi no século XIX que surgiu o cinema. Uma invenção dos irmãos Lumière que na época buscavam meios de melhorar a fotografia. O cinematógrafo, a invenção que possibilitou a criação do cinema, é o grande responsável pela revolução cultural que o cinema causou e ainda causa atualmente. A primeira exibição cinematográfica foi no subterrâneo de uma café em Paris. A partir daí o cinema foi disseminado por toda a Europa e depois pelo mundo, sendo algum tempo depois considerado como a sétima arte.

O cinema de início tinha como principais funções registrar acontecimentos e narrar histórias. Por ser um registro de imagens valioso, ele também é visto como uma das principais fontes de pesquisa de moda. De início a questão do figurino não era de tamanha relevância, mas a partir do momento em que os filmes passaram a ser produzidos mais cuidadosamente o figurino passou a ter uma grande importância tanto na função de acervo histórico como para dar realismo aos personagens da trama retratada.

Diretores e produtores sempre lançam mão do figurino parar afirmar um personagem, concedendo-lhe certa peculiaridade. Um clássico exemplo é a Grace Kelly que sempre usava trajes mais claros e luzes diretas, uma forma de "mitificar" a atriz e seus personagens.

Segundo Jean Baudrillard, é por meio da personalização que as pessoas definem-se em relação a seus objetos, estes constituem uma gama de critérios distintivos, mais ou menos, arbitrariamente, catalogados em uma gama de personalidades estereotipadas. É esse o artifício que os figurinistas e estilistas utilizam para compor os figurinos de estrelas de cinema, eles são transformados em ícones a serem reproduzidos pela moda. O figurino está acarretado de signos e significantes que determinam seu valor social, é o apelo do sonho de consumo.

A moda e o cinema tem um grande elo em comum, eles são vendedores de sonhos, o que chega a ser uma necessidade no mundo caótico atual. É por isso que o cinema com o tempo deixou de ser apenas uma referência de moda e comportamento para ser também a grande indústria vendedora de moda do mundo. O cinema se transformou numa vitrine almeijada pelas grandes marcas. A roupa da personagem do filme tornou-se um sonho de consumo.Porém sonho de consumo de uma forma de vida, e não apenas da roupa, que é exatamente o conceito que as grandes marcas de roupas tentam nos passar quando trabalham em conjunto com o cinema. Ao usar um vestido Givenchy, você não é apenas uma diva do cinema. Você é a Audrey Hepburn usando um Givenchy e olhando a vitrine da Tiffany's comendo uma rosquinha. As personagens de Hollywood são as principais fontes de pesquisa na hora que os estilistas poem sua criatividade à tona, sendo as mocinhas de Hitchcock as preferidas e mais imortalizadas pela moda.

Curiosidades – O diabo veste Prada
O Diabo veste Prada tem sido o comentário de cinema e moda nesse momento. O filme tem arrecadado grandes bilheterias pelo país, sendo o filme mais visto em muitos Estados. Toda essa movimentação é porque a diabólica jornalista retratada no filme “O diabo veste Prada” na verdade é a toda-poderosa editora chefe da Vogue América, Anna Wintour. Aos 55 anos de idade, essa inglesa revolucionou o jornalismo de moda desde que assumiu o cargo na Vogue. Dizem que quando foi fazer a entrevista de admissão com outra figura lendária do jornalismo de moda, Diana Vreeland, ela se deparou com a pergunta “que cargo você pretende assumir na revista?” e a resposta foi “o seu”. O pai de Anna foi um grande jornalista norte-americano, Charles Wintour, que foi chefe do jornal Evening Standard. Mas Anna sequer chegou a freqüentar uma escola de jornalismo. Aos 16 anos ela abandonou a escola ao ser repreendida pela diretora por estar usando na escola uma mini-saia. Com isso, fez da “swinging london” sua faculdade, freqüentando festas, conhecendo fotógrafos, estilistas e até trabalhando na Biba, uma das lendárias lojas londrinas dos anos 60. Depois acabou se tornando repórter de moda da Harpers&Queen. Anna já serviu de inspiração para persoagens de outros filmes devido à sua personalidade forte e relevância no mundo da moda. Um exemplo é o Willy Wonka, do remake da Fantástica Fábrica de Chocolates. No filme Willy usa óculos e cabelo idênticos aos de Anna, além de alguns gestos.

- Lista de filmes que pode servir de referência da moda do século XX organizada cronologicamente.
1920 – Moderns (Allan Rudolph, 1987)
1926 – The Lodger (Alfred Hitchcock, 1926)
1931 – Henry e June (Kaufman, 1990)
1939 – A era do rádio (Woody Allen, 1987)
1946 – Gilda (George MacReady e Joseph Calleia, 1946)
1946 – E deus Criou a mulher (Roger Vadim, 1956)
1954 – Sabrina (Billy Wilder, 1954)
1955 – Juventude Transviada (Nicholas Ray, 1955)
1956 – Cinderela em Paris (Stanley Donen, 1956)
1960 – Bonequinha de Luxo (Blake Edwards, 1960)
1962 – Hairspray (John Waters, 1988)
1963 – Os Pássaros (Alfred Hitchcock, 1963)
1966 – Blow Up (Michelangelo Antonioni, 1966)
1969 – Hair (Milos Forman, 1979)
1969 – Sem Destino (Dennis Hopper, 1969)
1973 – Casino (Martin Scorcese, 1995)
1975 – Sid & Nancy (Alex Cox, 1986)
1978 – Os embalos de sábado à noite (John Badlan, 1978)
1986 – Conta Comigo (Rob Reiner, 1986)
1987 – Máquina Mortífera (Richard Donner, 1987)
1994 – Pulp Fiction (Quentin Tarantino, 1994)
1995 – Kids (Larry Clark 1995)

Thursday, November 23, 2006

Nunca vou esquecer daquela tarde assistindo Popeye...


Uma das coisas que sempre me preocuparam é como dar a alguém uma notícia de morte. Como jornalista espero nunca ter que chegar a trabalhar em obituários. Há aqueles que até gostam disso, alguns tratam o assunto com uma mistura de morbidez e saudosismo, outros são do tipo que se espremermos o jornal depois de impresso não seria surpresa se escorresse sangue... E para falar da morte de um dos grandes diretores de cinema da atualidade, não posso parar de imaginar como alguns outros grandes cineastas dariam essa notícia. É como imaginar um filme de Kubrick feito por Tim Burton.
Veja bem, estilo de escrita não se difere em nada de estilo cinematográfico, é a marca pessoal de um autor ou diretor naquele filme. É como observar uma obra de arte. Algumas pessoas dotadas de maior sensibilidade conseguem ler a tela de forma a conseguir entender toda a situação retratada mesmo sendo uma tela abstrata. É assim que eu costumo categorizar o cinema: como uma forma mais lúdica e completa de expressar aquilo que estava no imaginário do diretor e do autor, uma forma de “comunicação de imaginários”. E por ser uma das formas mais completas de expressão do imaginário ela é tão acessível. Torna-se mais fácil para qualquer pessoa enxergar todo aquele extraordinário que o diretor e o roteirista imaginaram. É como ao invés de apenas ver uma tela de Van Gogh ouvir por duas horas o pintor discorrendo sobre o que ele estava sentindo e tentando mostrar na hora que pintou algum dos seus quadros (tendo ainda uma música como pano de fundo).
É por isso que eu respeito tanto o cinema. Não é qualquer pessoa que consegue fazer um filme, é preciso ser um artista completo de suas percepções e técnica. Talvez fazer cinema seja mais difícil do que pintar e imaginar um universo de Salvador Dalí (o próprio se aventurou no cinema junto com Buñuel). Mas em filmes o fantástico pode estar escondido através de um cotidiano, isso quem me ensinou foi Robert Altman. Ele conseguia em seus vídeos transmitir uma ilusão de realidade.
Sendo assim, eu fico muito triste em saber e ter que dar a notícia de que um dos grandes gênios, e literalmente artista, que apareceu no mundo cinematográfico nos últimos 50 anos veio a falecer nesta segunda feira devido a um câncer.
Desde o início da década de cinquenta Robert Altman vem dirigindo e produzindo filmes, tendo em sua filmografia de diretor cerca de 87 longas metragens. Meu primeiro contato com Altman foi quando assisti a um dos seus fracassos de bilheteria: “Popeye”. Deve ter sido o primeiro filme de época que eu assisti, devia der apenas uns 10 anos de idade, mas achei maravilhoso. Nunca achei que fosse possível recriar todo um universo dos anos 40 em detalhes como ele fez... E o mais fantástico dentro disso foi ele ter conseguido recriar o mundo maravilhoso de um desenho animado que marcou a minha vida. Era o encontro da realidade com a fantasia. Eu conseguia me imaginar naquele cotidiano da década de quarenta usando aquelas roupas, sentir o cheiro da maresia... Foi aí que a minha paixão pelo cinema começou e eu devo isso a Robert Altman. Hoje Altman além de precursor de uma paixão pessoal pelo cinema é o diretor de dois dos meus filmes favoritos: “Gosford Park” e “Vincent & Theo”.
Robert Altman é conhecido por ter sido o diretor de filmes considerados um marco para o cinema, como “Prêt-à-Porter” (1994), “MASH” (1970), vencedor da Palma de Ouro, “Short Cuts” (1993), “Gosford Park” (2001) e “Vincent & Theo” (1990), que narra a história de Van Gogh.

Monday, November 20, 2006

Sean Lennon - Friendly Fire Preview

Sean Lennon - Friendly Fire Preview

direção de Michele Civetta e roteiro dela com o Sean Lennon.

Achei o trailer emocionante, mal posso esperar pra ver o filme... Uma trama feita para a música do Sean que leva o mesmo título do filme. Algo como os filmes que os Beatles costumavam fazer... A idéia me agrada, só não acho que o Sean deveria usar tanto as idéias do pai... Se é que vocês me entendem. Rs.

Wednesday, November 15, 2006

As diferenças entre as semanas de moda de João Pessoa


Anualmente temos três semanas de moda oficiais em João Pessoa: as edições de verão e inverno do Paraíba Fashion Week e a edição anual do Manaira Shopping Collection. Entre os dias 31 de Outubro e 09 de Novembro a cidade presenciou esses eventos que revolucionaram o cenário da moda em João Pessoa.
Antes desses eventos surgirem na Capital os desfiles de moda eram raros, quando aconteciam eram no formato de chás da tarde oferecidos às socialites locais em hotéis e nada era feito por profissionais ou em formato de eventos de moda profissionais.
A partir do momento que a moda começou a se tornar mais profissional e autoral no Brasil algumas empresas começaram a produzir eventos de moda espelhados nos padrões das semanas de moda européias. Tudo ainda muito pequeno, mas que foi preenchendo uma necessidade do mercado nacional, dando inclusive mais visibilidade à moda brasileira. O evento de moda mais importante no país atualmente é o São Paulo Fashion Week, que antes tinha o nome de Morumbi Fashion por ser realizado pelo shopping paulista Morumbi. Outro fator que fez esses eventos começarem a crescer foi a criação de escolas superiores de moda por todo o país. Até alguns anos atrás os únicos lugares do país que possuíam esse tipo de curso eram São Paulo (com as escolas do Senac, Faculdade Santa Marcelina e Faculdade Morumbi), Rio de Janeiro (Senac) , Brasília (UNB) e Fortaleza (UFC). Com a disseminação desses cursos o engrandecimento da moda nacional e da produção de moda acabou sendo uma mera consequência.
Na Paraíba a história da moda começou a mudar quando há oito anos o Manaira Shopping, seguindo o exemplo do Shopping Morumbi, criou o Manaira Shopping Collection. Nos anos 80 a moda paraibana chegou a ser referência, sendo uma das poucas cidades do país a ter feiras de moda nessa época. Mas passados alguns anos esse movimento fico estagnado e os ousados eventos de moda que costumavam acontecer no Espaço Cultural desapareceram, ficando apenas os chás que eram oferecidos às damas da sociedade.
O Manaira Shopping Collection teve sua primeira edição no ano 2000 e até então a cidade nunca havia sediado esse tipo de evento. Portanto foi necessário que quase toda a equipe realizadora do evento fosse trazida de São Paulo ou treinada pelo diretor do evento, Pantera Costa. Tudo era uma novidade para a cidade. Modelos de carreira nacional e internacional, produtores de moda que trabalham para as melhores revistas e marcas do país, estrutura física de grande evento de moda... O próprio shopping teve que fornecer oficinas de camareiras, montadores de passarela, iluminadores de passarela, etc. Contudo o evento tinha como objetivo principal a promoção do nome do shopping e não das marcas. Por ser um evento realizado pelo Manaira Shopping e restrito às marcas que possuiam loja no local, as coleções a desfilarem no Manaira Shopping Collection eram quase as mesmas que apresentavam suas coleções no Fashion Rio e São Paulo Fashion Week. Com isso o evento teve que investir na política de evento-show. Ou seja, o atrativo do evento não eram os estilistas que mostrariam suas coleções, mas as atrações (modelos e atrações musicais). Ainda assim o Manaira Shopping Collection é o evento de moda mais importante do Estado (e um dos maiores e que carregam o maior número de profissionais de nível internacional no Nordeste), sendo também o que envolve mais verba. O evento também é importante por sempre tentar trazer para a sua equipe paraibanos que tem uma carreira consolidada fora do Estado, como o coordenador de maquiagem e o de cabelo dessa edição, que são Danilo Toscano (paraibano radicado em SP que ganhou o prêmio Avon Color de maquiagem) e Junior Mendes (cabelereiro paraibano que está atuando nos melhores salões e eventos de moda do país).
No mesmo ano que o Manaira Shopping Collection foi criado também surgiu o Paraíba Fashion Week, que até hoje é o evento concorrente. O PBFW surgiu como uma alternativa para os estilistas paraibanos e lojistas que não possuiam loja no Manaira Shopping para mostrar suas coleções. A idéia inicial era que fosse voltado apenas para a moda paraibana utilizando o formato da Casa dos Criadores (evento de moda para estilistas alternativos que acontece em São Paulo. Geralmente as marcas que desfilam no São Paulo Fashion Week antes passam pela Casa dos Criadores, que é conhecida pela ousadia nos seus desfiles). Com isso o PBFW se transformou na vitrine da moda paraibana, sendo inclusive palco para grandes estilistas paraibanos como Celene Sitônio (que inclusive tem carreira internacional consolidada e é uma das poucas brasileiras a fazerem “wearable art”), Lúcia Chianca, Raquel Grassi, Rita Braga (Furtacor), Léo Mendonça entre outros. Portanto o Paraiba Fashion Week se diferencia do Manaira Shopping Collection não apenas pela estrutura, mas também pelo conceito.
Ambos os eventos são de grande importância para o Estado por serem vitrines não apenas para os estilistas, mas também para os profissionais da moda paraibanos que estão se capacitando e fazendo desses eventos uma mostra do quão profissional e ativa é a moda no Estado. A criação de escolas de moda por todo o país tem feito não apenas o design das roupas evoluirem, mas também os eventos de moda, já que na faculdade de moda o aluno não se torna necessariamente um estilista. O surgimento do curso técnico de Design de Moda na Funetec-PB é uma esperança a mais para os eventos de moda paraibanos crescerem. Atualmente um evento de moda como esses que acontecem aqui no Estado empregam cerca de 200 a 300 profissionais,. A maioria deles pessoas do sul e sudeste do país por terem um curso técnico ou superior na área da moda. Com a criação do curso técnico em Design de Moda e do superior de Moda e Design no Unipê (que está previsto para o segundo semestre de 2007) a Paraíba também terá mais autonomia de mão de obra para a produção desses eventos.

Tuesday, November 14, 2006

Editorial



Olá vocês leitores do primeiro post do meu blog. "Ginger em tecnicolor" é um espaço que eu decidi criar para a publicação de alguns textos meus e deleite de vocês (rs), meus "fiéis" leitores de uma blogueira de segunda viagem. Nesse espaço eu pretendo abordar alguns temas específicos que eu como projeto de jornalista adoro abordar. Serão temas relacionados à cultura, arte e principalmente moda.
Deixa eu contar um pouco da origem do blog e da mocinha que vos escreve... Eu sou estudante de Jornalismo da UFPB e de Design de Moda da Funetec-PB. Decidi criar esse blog para ter um espaço legal para publicar meus textos das faculdade, textos que escrevo para jornais e outros textos que eu escrevo para ir treinando minha futura e almeijada função de jornalista. Jornalismo de Moda é a área que eu pretendo exercer. A idéia é dar uma de Anna Wintour (rs) e fazer um jornalismo diferente do que vejo pelos jornais e na maioria das revistas. É tratar a moda como um assunto sério, cultural, antropológico e até semiotico também. É mostrar que a moda não é apenas o glamour que muita gente acha que é: mocinhas magrelas desfilando lindas e loiras numa passarela (não que elas não tenham sua importância). Mas sim algo que se trabalha e pesquisa muito para chegar ao trabalho final. Algo que é o espelho de todas as revoluções pelas quais o mundo passa, inclusive do eu interior de quem veste aquilo.
Esse primeiro texto fala da diferença que existe entre as duas semanas de moda daqui de João Pessoa e foi feito depois de muito suor e trabalho, acreditem. Passei um mês e meio estagiando nas acessorias de imprensa dos dois eventos, e não sei se vocês sabem, mas isso significa trabalhar sem parar até de madrugada. Foi uma correria louca, porém feita com um prazer imenso. Além de ter sido um banquete de aprendizado... Vi que essa é a área que quero atuar e dela não vou abrir mão.